Mentalidade Mobile First

A ideia defendida por Luke Wroblewski é simples: desenhar sua solução primeiro para mobile, depois para web. Esse exercício forçará o seu poder de síntese ao máximo e, ao transportar para a versão web, você já terá limado o excesso de conteúdo.

Segundo Luke, o excesso de informação em grande parte dos sites se dá porque é relativamente fácil adicionar conteúdo web.

“O mobile não deixa espaço para nenhum conteúdo de relevância duvidosa. Você precisa saber o que realmente importa. Para fazer isso você precisa conhecer bem os seus usuários e o seu mercado.”, afirma Luke.

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Um dispositivo mobile é por muitas vezes o primeiro dispositivo conectado que um bebê ou uma criança pequena interage e se familiariza. Se hoje eu der o kindle para meu bebê com 10 meses, ele tenta arrastar a tela como se fosse meu Smartphone.

“… Esta mentalidade mobile-first molda como eles interagem com o mundo e criam expectativas para tudo a sua volta. Incluindo dispositivos non-touch ou objetos inanimados, touch-friendly e sempre conectados. Estas mentes mobile-first são livres dos modelos mentais do passado da computação, e como resultado certamente moldarão o que esperamos mais a frente do nosso “mundo conectado.”

A definição mobile-first de Luke consiste em três principais componentes:

1. O crescimento do mobile é, mais do que nunca, uma grande oportunidade de atingir as pessoas;

2. As restrições do meio mobile nos força a focar no que realmente importa;

3. E as capacidades do mobile criam oportunidades inovadoras.

Então? Será que mobile-first seria a arquitetura a se pensar? Ou estamos apenas em mais um modismo?

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